Rafael Braga

Conforto

Lembro-me vagamente, da sensação e do vazio de perda que me engasgou em ar seco há alguns anos atrás.
Imagino que todos o sentimos em variados momentos.
Lamentei hoje; repensei no valor que atribuo a certas coisas do meu dia-a-dia e sinto-me certo, que devo continuar a mostrar o que prefiro esconder daqueles que adoro.
Independentemente da direcção da dor, o facto da mesma estar presente, mexeu comigo hoje, a dor que senti não me era directa, da mesma forma não me dizia respeito, no entanto, percebi que me ultrapassava.
Assistir ao choro de alguém não me comove apenas, revolta-me!
Neste dia vi alguém chorar, entre outras tristezas, alguém que me tocou antes com um sorriso, hoje tocou-me com uma lágrima..
A dor passou mas ficou a impressão.

Um beijo.

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